segunda-feira, 27 de novembro de 2017

ALCKMIN CORTA R$ 113 MILHÕES EM AÇÕES DE REDUÇÃO DA POBREZA NO ORÇAMENTO DE 2018

Os cortes chegam a 20% do total orçado para 2016, quando o montante de verbas foi de R$ 548,7 milhões; “Essa é mais uma prova nítida de que o governo Alckmin não gosta de pobres e não prioriza a área social”, criticou o deputado estadual Alencar Santana Braga (PT)

ALCKMIN CORTA R$ 113 MILHÕES EM AÇÕES DE REDUÇÃO DA POBREZA NO ORÇAMENTO DE 2018

Rodrigo Gomes, Rede Brasil Atual - O governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), quer diminuir em 20,65% o orçamento das ações de combate à fome e redução da pobreza no estado de São Paulo. Na proposta de lei orçamentária para 2018, os recursos previstos são da ordem de R$ 435,3 milhões. Em 2017, estavam orçados R$ 548,7 milhões. Assim, o governo Alckmin promove um corte de R$ 113,3 milhões na área, colocando em risco programas que atendem à população em situação de extrema pobreza, crianças, adolescentes e idosos.
Segundo dados do orçamento estadual, entre 2014 e 2017 o Programa Renda Cidadã teve perdas de 22% dos recursos e reduziu em quase 30% o número de famílias atendidas, caindo de 222 mil para 156 mil. Os demais programas da área – Renda Cidadã, Renda Cidadã - Idoso, Ação Jovem e Vivaleite – também vão sofrer cortes no próximo ano, além dos que já vinham sendo realizados anteriormente.
O Renda Cidadã vai ter nova redução de 35,5% em 2018. Neste ano, foram destinados R$ 156,9 milhões para compor esse benefício. No ano que vem, o montante de recursos será de R$ 101,2 milhões, diminuição de R$ 55,7 milhões.
Da mesma forma, o Renda Cidadã - Idoso será reduzido em 34,75%; o Ação Jovem cairá 28,04%; e o Vivaleite, terá redução de 7,44%. Dados do Ministério do Desenvolvimento Social, de 2015, apontavam que São Paulo é o segundo estado do país em número de beneficiários do Programa Bolsa Família.
“Essa é mais uma prova nítida de que o governo Alckmin não gosta de pobres e não prioriza a área social”, criticou o deputado estadual Alencar Santana Braga (PT). Para ele, o governo paulista apenas segue a cartilha do governo de Michel Temer, executando cortes orçamentários que prejudicam a população mais pobre.
“Se o governo fosse eficiente, poderia melhorar a gestão e fazer significativas economias em várias áreas. Mas não, prefere uma medida desmana, que vai acentuar as desigualdades, ainda mais em tempos de crise e desemprego alto”, concluiu.
DO BRASIL 247

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