quarta-feira, 23 de setembro de 2015

STJ valida ação sobre propinoduto tucano em São Paulo

STJ valida ação sobre propinoduto tucano em São Paulo
Superior Tribunal de Justiça considerou válidas as provas encaminhas pela Suíça para a instrução da ação penal contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e um dos fundadores do PSDB, Robson Marinho; Marinho é suspeito de ter recebido propina de US$ 3 milhões da Alstom, empresa acusada de integrar o cartel de trens e do metrô de São Paulo, em um contrato de venda de subestações elétricas em 1998; em 2015, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 282 milhões da Alstom e de Marinho; dentre os bens de Marinho que foram bloqueados pela Justiça estão duas casas no valor de R$ 14 milhões e uma ilha no litoral norte de São Paulo, além do valor de US$ 1,1 milhão localizado na conta em um banco da Suíça
247 - O Superior Tribunal de Justiça considerou válidas as provas encaminhas pela Suíça para a instrução da ação penal contra  o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e um dos fundadores do PSDB, Robson Marinho. Marinho é suspeito de ter recebido propina da Alstom em contrato de venda de subestações elétricas em 1998. Negócio foi de R$ 68 milhões em valores atualizados.
A compra das subestações foi feita pela Eletropaulo e pela Empresa Paulista de Transmissão Elétrica, que na época pertenciam ao governo paulista.  Entre 1995 e 1997, foi o chefe da Casa Civil do então governador, Mário Covas (PSDB). Ele deixou o governo do Estado para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
A suspeita de propina, fez com a Suíça bloqueasse uma conta de Marinho naquele país por onde teriam passado US$ 3 milhões. O saldo atual, porém é de US$ 1,1 milhão. Robson Marinho sempre negou que tenha recebido dinheiro de maneira ilícita. Ele está afastado do Tribunal de Contas por decisão judicial desde agosto de 2014.
Em 2015, a Justiça também determinou o bloqueio de R$ 282 milhões da Alstom e de Marinho. Dentre os bens de Marinho que foram bloqueados pela Justiça estão duas casas no valor de R$ 14 milhões e uma ilha no litoral norte de São Paulo, além do valor de US$ 1,1 milhão localizado na conta em um banco da Suíça.

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