terça-feira, 29 de julho de 2014

Crise da água: finalmente, uma providência. MP manda Alckmin racionar água

 Crise da água: finalmente, uma providência. MP manda Alckmin racionar água
Fernando Brito, Tijolaço  

"Sete meses depois de que todas as indicações técnicas recomendavam o racionamento de água em São Paulo, um órgão do Poder Público toma as providências necessárias frente à crise.

O Ministério Público Federal deu dez dias para que Geraldo Alckmin coloque em prática, na forma de rodízio, o racionamento d’água na região servida pelo Cantareira, o que equivale a 40% dos consumidores da Grande São Paulo.

Segundo o Estadão, o MPF baseou sua decisão em um estudo da Unicamp que estima em menos de 100 dias o estoque de água disponível, mesmo com o bombeamento do chamado “volume morto”.

No ritmo do mês de julho, a reserva dura cerca de 75 dias.

O estado do maior dos reservatórios, o Jacareí-Jaguari (ou melhor, apenas Jacareí, porque já secou a ligação com o Jaguari) é este que você vê na foto.

Uma coleção de poças, freneticamente ligadas por dragas e escavadeiras.
Se tivesse sido iniciado em janeiro ou fevereiro um racionamento suave, os paulistanos teriam apenas um incômodo.

E isso era tão previsível que há sete meses este blog, que não é um especialista, vem dizendo que era necessário.

Agora, a maior metrópole de nosso país está à beira de  uma tragédia.
Mas, para Alckmin, tragédia seria apenas se a água acabasse antes da eleição.

Depois, danem-se os cidadãos.

Mas, para os habitantes de São Paulo, ficar completamente sem água, antes ou depois de darem seus votos, é igualmente desastroso.

A mídia falou, falou, falou do risco de “apagão” por falta de água nos reservatórios do Sudeste.

Eles estão, hoje, passados cinco meses, exatamente no mesmo nível que tinham no final de fevereiro,  auge da falta de chuvas.

O Cantareira, ao contrário, está esgotado e sendo drenado, praticamente, da lama.
A decisão do Ministério Público corresponde a uma necessidade, não a um prazer sádico de restringir a água dos paulistanos.

Ao contrário, é sua proteção contra o impensável.

Alckmin, aliviado, vai assumir, outra vez, a postura de Tartufo que cai tão bem.
“A culpa do racionamento não é minha”.

Graças a esta “culpa”, São Paulo tem uma chance.

Porque o lodo do Cantareira pode ter todo tipo de contaminação.

Mas certamente não é tão lesivo à população do que a grossa demagogia que se fez, durante meses, com a população."

quinta-feira, 24 de julho de 2014

TV Globo e Geraldo Alckmin deixam torcedores a pé de madrugada

Insano horário do futebol

Marcelo Rubens Paiva


 TV Globo e Geraldo Alckmin deixam torcedores a pé de madrugada

O que todos temiam, aconteceu enfim.

Torcedores perderam o último trem do Metrô depois do jogo de ontem na Arena Corinthians.

Uma coisa era perder o Metrô no Pacaembu, região central.

Os precavidos [como eu] saíam antes do término do jogo e literalmente corriam até a Estação Paulista.

Outra, em Itaquera.

Ou a GLOBO antecede em meia hora os jogos da quarta à noite, que, se começassem às 21h30, dariam tempo de folga para a evacuação de torcedores, ou a empresa disponibiliza trens para depois da 0h30.

O último trem do Metrô partiu da Estação Itaquera por volta de 0h24.

Sem contar os funcionários que trabalham no jogo e têm que esperar até amanhecer e reabrir o acesso ao transporte público.

O repórter Fabio Hecico contra que, inconformados, torcedores que não conseguiram embarcar reclamaram da TV Globo, detentora dos direitos de transmissão, e do governador Geraldo Alckmin, considerados culpados pelo horário da partida.

Foi o primeiro jogo do novo estádio que começou às 22h.

O trajeto entre o estádio e a estação leva 15 minutos.

É um dilema que se arrasta há anos.

Uma prova já debatida de maus tratos ao torcedor [consumidor].

O ex-prefeito Gilberto Kassab chegou a proibir jogos que terminassem nesse horário.

Em vão.

Faz-se um apelo à emissora e à companhia.

Bom-senso…

Alckmin, onde está o dinheiro da Santa Casa ?

JUSTIFICATIVA FRACA

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), até quis se safar, mas a responsabilidade do fechamento da Santa Casa de Misericórdia do estado é unicamente de sua gestão.

A explicação do tucano para a interrupção dos atendimentos é a de que a tabela de procedimentos do #SUS não passa por reajuste há dez anos, por isso, os recursos destinados pelo governo federal para a saúde são insuficientes.

Afirmações infundadas, diga-se de passagem!

Segundo o ministro da #Saúde, Arthur Chioro, Alckmin não transferiu para o hospital os 74,7 milhões de reais repassados pela pasta entre janeiro de 2013 e maio de 2014.

O valor destinado para a Santa Casa, explica Chioro, não é referente, apenas, aos procedimentos do SUS. 

“Desde 2012, o total de incentivos federais mais que dobra o valor anual repassado por esses procedimentos”.

O ministro garante, inclusive, que todos os pagamentos estão em dia. Resta saber o motivo de a Santa Casa não ter recebido as verbas.

Leia mais em http://bit.ly/1Acd3k0

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Aécio e Alckmin: união só nas fotos

Desde que começou a eleição, a equipe de Alckmin conversa com integrantes da equipe de Campos para definir estratégias comuns no Estado. E agora começam a pipocar pelo interior paulista fotos e propaganda dessa parceria entre o governador e o presidenciável do PSB.Candidato do PSB age para material não ser distribuído

Aécio e Alckmin: união só nas fotos Desde que começou a eleição, a equipe de Alckmin conversa com integrantes da equipe de Campos para definir estratégias comuns no Estado. E agora começam a pipocar pelo interior paulista fotos e propaganda dessa parceria entre o governador e o presidenciável do PSB.Candidato do PSB age para material não ser distribuído

Os candidatos tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin cumprem agendas eleitorais juntas, posam para fotos sorrindo, trocam elogios mútuos, mas nos bastidores a relação não é essa maravilha. Preocupado com a sua reeleição, Alckmin adotou medidas que foram na contramão do que queria o presidenciável do PSDB.

O governador paulista fechou coligação com o PSB no Estado, dando o cargo de vice para o presidente estadual do partido, Marcio França. A aliança se traduziu em palanque no maior colégio eleitoral do País para um dos adversários de Aécio, Eduardo Campos.

Alckmin também atropelou as negociações do PSDB para dar a vaga ao Senado em sua chapa para José Serra e a negociou com o PSD, de Gilberto Kassab. Aliados de Aécio achavam essa negociação péssima para o presidenciável: o tempo de TV do candidato ao Senado poderia ser usado a favor de Dilma Rousseff, já que o ex-prefeito apoia a reeleição da Dilma.

A contragosto de Aécio, Alckmin tentou ainda resolver a sua vida defendendo Serra como vice do presidenciável - assim teria a vaga do Senado livre para negociar com outros partidos. Não conseguiu porque Aécio segurou no braço a articulação.

Desde que começou a eleição, a equipe de Alckmin conversa com integrantes da equipe de Campos para definir estratégias comuns no Estado. E agora começam a pipocar pelo interior paulista fotos e propaganda dessa parceria entre o governador e o presidenciável do PSB.

Hoje, no QG de Aécio em São Paulo, a orientação era criar comitês pelo interior paulista para fazer frente a essa parceria Alckmin-Campos. Os tucanos tinham em mente quatro principais cidades: Campinas, Marília, Limeira e São José do Rio Preto, que são governadas pelo PSB e que estimulam a dobradinha.

Por trás desses desencontros entre os dois tucanos, estão as perspectivas eleitorais de longo prazo. Alckmin é candidato a presidente em 2018 e sabe que o caminho só será possível - ou pelo menos mais fácil -  com a derrota de Aécio em 2014.

Mais ou menos o mesmo raciocínio que o mineiro fez em 2010, quando Serra era  candidato a presidente e perdeu a eleição em Minas, onde não contou com a ajuda do correligionário. Aécio sabe disso e tenta se blindar da melhor maneira possível. Tanto que convidou um paulista, o senador Aloysio Nunes Ferreira, para ser vice na sua chapa.

Oficialmente, até o final da campanha, a imagem vendida para o público será de unidade, como na caminhada do sábado em M'Boi Mirim, quando os dois com o mesmo figurino, camisa social de mangas arregaçadas, tentavam reforçar o clima de união. Alckmin foi escalado para a agendas de Aécio em São Paulo e irá participar de todas elas.

Nos bastidores, porém, a distância será cada vez maior até 2018. Artigo publicado no Estadão

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Paulo Skaf fala sobre a situação econômica em São Paulo à Istoé Dinheiro

São Paulo (SP) – O candidato ao governo do estado de São Paulo pelo PMDB, Paulo Skaf, concedeu uma entrevista à pagina eletrônica da revista Istoé Dinheiro. Confira o vídeo com a íntegra da conversa abaixo:

quinta-feira, 17 de julho de 2014

COMPARTILHEM :CENSURA da Globo , PSDB E GOOGLE CONTRA O ARTIGO DA MANIPULAÇÃO DA GLOBO AO DEBATE DE 1989 CONTRA O PRESIDENTE LULA

PSDB nem ganhou e a ditadura na Internet começou , DEPOIS DE CENSURAREM VÁRIOS VIDEOS PELO YOUTUBE VEJAM AQUI ,AGORA A TURMA TUCANA ATACA NOVAMENTE
VEJAM SÓ A NOTIFICAÇÃO QUE EU RECEBI DO GOOGLE.

MEU ARTIGO CONTRA A MANIPULAÇÃO DO DEBATE DE 1989 PELA GLOBO CONTRA O PRESIDENTE LULA FOI EXCLUÍDO, VEJAM

http://geraldoalckminpsdb.blogspot.com.br/2010/09/veja-como-o-pig-rede-globo-manipulou.html 

Notificação de retirada do blog do Blogger

Olá,

O Google foi notificado de que o conteúdo em seu blog contém conteúdo supostamente infrator que pode violar os direitos de outras pessoas e as leis de seu país. O conteúdo infrator que foi indisponibilizado encontra-se no final desta mensagem. Para obter mais informações sobre essa remoção e como isso afeta seu blog, visite http://support.google.com/blogger/bin/answer.py?l=en&answer=2402711.

O aviso que recebemos, com todas as informações de identificação pessoal removidas, será publicado online por um serviço chamado Chilling Effects em http://www.chillingeffects.org

. Você pode procurar o aviso associado à remoção de seu conteúdo indo para a página de pesquisa do Chilling Effects em http://www.chillingeffects.org/search.cgi e inserindo o URL da postagem de blog que foi removida. Se você tiver dúvidas jurídicas sobre esta notificação, consulte seu advogado.

Termos de Serviço: http://www.google.com/intl/en/policies/terms/
Política de Conteúdo: http://www.blogger.com/content.g

A Equipe do Google

http://geraldoalckminpsdb.blogspot.com.br/2010/09/veja-como-o-pig-rede-globo-manipulou.html

Quem não viu veja Aqui http://forapsdb.tumblr.com/post/92108539628/artigo-censurado-pelo-blogger-manipulacao-do-debate-de
caso censure o youtube, veja no facebook o vídeo da manipulação
https://www.facebook.com/photo.php?v=283484108525391
ou no Vimeo  https://vimeo.com/101055064
Cuidado google, se continuar censurando conteúdos assim , vai cair, tumblr e daymotion  e vímeo vem aí

 

terça-feira, 8 de julho de 2014

Justiça quer explicação do Metrô sobre superfaturamento na reforma de trens em SP

Justiça quer explicação do Metrô sobre superfaturamento na reforma de trens em SP

A Justiça pediu ao Metrô que se manifeste na ação em que o Ministério Público Estadual aponta supostos danos causados ao Tesouro na reforma de 98 trens das Linhas 1 (Azul) e 3 (Vermelha) e pede indenização de R$ 2,49 bilhões.

A 14.ª Vara da Fazenda Pública enviou um rol de indagações ao Metrô, inclusive sobre os motivos que levaram a companhia a contratar a reforma dos trens ao invés de comprar unidades novas. Segundo a Promotoria, a reforma - contratada em 2009, governo José Serra, do PSDB - saiu "mais cara do que a compra de trens novos".

A Justiça também pediu informações ao Tribunal de Contas do Estado e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão antitruste do governo federal.

O Metrô assinalou que a medida não significa que a Justiça acolheu a ação de improbidade proposta pelo Ministério Público contra três ex-dirigentes da companhia e 11 multinacionais do cartel dos trens - na ação, a Promotoria pede a dissolução das multinacionais, bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário e fiscal dos acusados.

A Lei da Improbidade prevê que o juiz mandará autuar a ação e ordenará a notificação do acusado para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.

Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, "em decisão fundamentada", rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade ou da improcedência da ação. Ou, recebida a petição inicial da Promotoria, "será o réu citado para apresentar contestação".

A ação que indica prejuízos ao Tesouro na reforma de 98 trens foi proposta em maio pela Promotoria que pediu liminarmente a anulação dos contratos e o bloqueio dos bens dos acusados além da quebra do sigilo fiscal e bancário.

O cartel dos trens foi revelado em maio de 2013 pela Siemens em acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão anti-truste do governo federal.

A multinacional alemã apontou cinco contratos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e também um contrato do Metrô do Distrito Federal, todos firmados no período entre 1998 e 2008.

O projeto de reforma e modernização das Linhas 1 e 3 do Metrô não está entre os seis apontados no acordo de leniência da Siemens e o CADE.

Esse projeto foi incluído na investigação pelo órgão anti-truste do governo federal após análise de documentos apreendidos em 18 empresas no dia 4 de junho de 2013.

Em março de 2014, o Ministério Público Estadual denunciou criminalmente 30 executivos de 12 empresas por cartel no âmbito de contratos da CPTM e do Metrô. Depois, a Promotoria incluiu outros quatro executivos nas denúncias por cartel.

Os contratos das Linhas 1 e 3 ainda estão vigentes. Em janeiro a promotoria pediu ao Metrô que os suspendesse. "A reforma saiu mais cara do que se tivessem comprados trens novos", acusa o promotor de Justiça Marcelo Milani.

Para o promotor, houve conluio entre as empresas, que teriam dividido lotes e definido os vencedores da licitação. Ele calculou o montante de R$ 2,49 bilhões para indenização pela soma do valor dos contratos mais multa de R$ 576 milhões, equivalente a 30% do total.

Quando propôs a ação, o promotor de Justiça Marcelo Milani declarou que "está na hora de o Estado deixar de ter dono". Segundo Milani, "São Paulo fica de joelhos para as empresas multinacionais".

"Quando (o Estado) vai deixar de fazer tudo o que elas querem?, quando vamos deixar de ser colonizados? Elas (as multinacionais) vêm aqui, arregaçam e vão sair ilesas?, impunes?", questionou.

O Metrô não se manifestou sobre o pedido de informações da Justiça. A alegação da companhia é que o pedido não significa que a Justiça recebeu a ação de improbidade proposta pela Promotoria. As informações são do jornal O Estado de São Paulo