domingo, 30 de junho de 2013

Alckmin cria mais factóides, enquanto os trens não andam...

Com o estardalhaço que lhe é habitual e a generosa cobertura das redes de TV em praticamente todos os seus telejornais, o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta 6ª feira (ontem), um pacote de cortes em gastos públicos. As medidas vão da venda do helicóptero usado por ele (e que um jornal diz que estava obsoleto e, por ser muito antigo, gastando muito) à extinção de cargos comissionados (já vagos). Passando, atentem bem, pelo fechamento de uma secretaria de Estado que ele mesmo criou dois anos atrás, e de órgãos públicos.

O foguetório com que Alckmin lança esses seus projetos e obras só não pode continuar e ser repetido depois, ao longo do tempo, porque a maioria dos programas e obras que ele anuncia não sai do papel. Ninguém sabe, ninguém viu, não se sabe onde estão.

O governador anunciou seu pacote de austeridade na manhã de ontem. A noite uma falha parou a circulação de trens em uma linha do metrô de São Paulo por 40 minutos - na noite da mesma 6ª feira. A paralisação ocorreu na Linha 2-Verde (Vila Prudente - Vila Madalena) do metrô.

Segundo a empresa, o problema começou por volta das 19h40 em um "equipamento de via" próximo à estação Paraíso. A falha, segundo a Companhia do Metropolitano, foi sanada 40 minutos depois, mas prejudicou a circulação de trens entre as estações Chácara Klabin e Brigadeiro até às 20h22. O metrô ainda não detalhou que tipo de falha ocorreu e o que a teria provocado.

Quer dizer, pela manhã, temos no Palácio dos Bandeirantes demagogia pura. À noite, o metrô registrando as habituais panes de sempre que estão chegando, em média, a duas ou três vezes por semana, seja no metrô, seja na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que serve os subúrbios da capital e Grande São Paulo. Investir na manutenção, melhoria e ampliação desses sistemas, Alckmin não investe, garantem os especialistas. Só anuncia.  

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