quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Alckmin encontrou um jeito de se promover. Finge que entrega casas

Geraldo Alckmin finge que entrega casas da CDHU além de entregar com problemas estruturaisAlém de inaugurar casas populares com problemas estruturais, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, “entregou” em dezembro conjuntos habitacionais ainda não concluídos, cujos imóveis continuam vazios
Estão desocupados ao menos três conjuntos (442 casas) entregues à população por Alckmin em atos políticos.
Eles ficam em São Bernardo do Campo (região metropolitana), Jaboticabal (região de Ribeirão Preto) e Caraguatatuba (litoral norte).
O governo, por meio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), e prefeituras que participam do programa habitacional do Estado dizem que os imóveis serão entregues na próxima semana.
Faixa de agradecimento ao governador afixada em condomínio da CDHU em São Bernardo que foi inaugurado em 10 de dezembro, mas ainda não foi entregue aos moradores
PRESENTE DE NATAL
Em São Bernardo, Alckmin inaugurou 188 apartamentos no dia 10 de dezembro, mas os moradores ainda não puderam se mudar.
No ato da entrega, Alckmin disse aos moradores: “Amanhã vai ser o sorteio dos apartamentos e, em seguida, faz a agenda da mudança. Natal já na casa nova”.
Ontem operários ainda faziam reparos em um muro, em instalações elétricas e nos jardins. Segundo o governo, o custo do empreendimento foi de R$ 12,3 milhões.
“Maquiaram para o comício, mas entregar que é bom nada”, disse o presidente da associação dos moradores do bairro, Sérgio Nascimento.
Em Caraguatatuba, 20 casas inauguradas na semana passada por Alckmin -batizadas de Vila Dignidade- também só devem receber moradores no dia 10.
As casas e o condomínio estão em bom estado.
 A Folha mostrou ontem que casas ocupadas há uma semana em Ribeirão Preto já apresentam problemas de infiltração, vazamento e não possuem itens prometidos pelo governo, como aquecedores solares.
Na cidade de Viradouro, visitada ontem pela reportagem, os problemas se repetem. As ruas não estão asfaltadas e as casas, já ocupadas, possuem pintura inacabada e portas sem maçaneta. Na Folha

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