sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Alckmin joga a corrupção para debaixo do tapete: Manterá contrato ilegal para a construção do Metrô

 Vi no Blog Contexto Livre mais corrupção no Desgoverno de Alckmin
Nota do Blog Frases da Dilma: Leiam que na matéria da Folha não é mencionado o Governador Alckmin.
O Metrô de São Paulo decidiu não acatar a recomendação do Ministério Público Estadual e vai manter os contratos sob suspeita e as obras de prolongamento da linha 5 - lilás – entre as estações Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin.
A resposta da estatal foi protocolada ontem, um mês depois de o Ministério Público orientá-la a anular a contratação das empresas por “vício de ilegalidade”.
A investigação da Promotoria decorre do documento com firma reconhecida em cartório pela Folha em abril de 2010 antecipando os vencedores da disputa. [veja aqui matéria publicada neste blog em 26/10/2010, e abaixo reveja o vídeo].
O Ministério Público deverá entrar com ação na Justiça e pedir a responsabilização do presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, pela decisão.
O Metrô diz que manteve a “plena convicção” de continuar as obras porque a denúncia de conluio não produziu um documento com “certeza jurídica necessária”, exigindo “provas adicionais”.
Geraldo Alckmin fraude no metrô

Governo de São Paulo tenta esvaziar caso de emendas

Base de Alckmin na Assembleia convida, e não convoca, Roque Barbiere; Bruno Covas deve falar só na Comissão de Meio Ambiente

Fernando Gallo / SÃO PAULO - O Estado de S.Paulo

 A base do DESgoverno Alckmin  na Assembleia Legislativa de São Paulo atuou ontem, na primeira reunião do Conselho de Ética sobre a suposta venda de emendas parlamentares, para evitar que o deputado Roque Barbiere (PTB) vá ao órgão submeter-se às perguntas dos parlamentares e para blindar o secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB).
O encontro foi secreto, a pedido do deputado Campos Machado (PTB), um dos membros do conselho. “Não vou aceitar essa questão de democracia. Isto é demagogia”, disparou. A base governista, que tem maioria no conselho, aprovou a proposta por seis votos a dois. As manifestações contrárias foram dos dois petistas da comissão.
O conselho aprovou um convite para que Roque Barbiere deponha na próxima quinta-feira. Por não se tratar de uma convocação, o deputado não é obrigado a comparecer. Durante a reunião, Campos Machado propôs que Barbiere preste depoimento por escrito em um prazo de até 30 dias a partir do momento em que for notificado do convite. A proposta foi vista por alguns parlamentares como uma tentativa da base de protelar as explicações e esvaziar as denúncias.
Durante todo o tempo, o líder do PTB insistiu que Barbiere tem de ser tratado como denunciante, e não como denunciado, o que implicaria que ele não pode vir a ser convocado a dar explicações. Como o regimento interno e o Código de Ética da Assembleia são vagos a respeito das prerrogativas do conselho, é provável que essa tese prevaleça.
Caso Covas, Simultaneamente à reunião do Conselho de Ética, o líder do PSDB, Orlando Morando, negociou a ida de Bruno Covas à Comissão de Meio Ambiente na próxima terça-feira. O secretário deverá tratar de questões relativas à sua pasta e também dos relatos que fez sobre uma tentativa de um prefeito de lhe pagar propina. A estratégia da base, neste caso, é esvaziar a necessidade de outro depoimento de Covas – no Conselho de Ética – e evitar que seu nome conste do relatório final sobre as acusações de venda de emenda.
O conselho volta a se reunir na quinta-feira que vem para apreciar os requerimentos do PT e do PSOL, que pedem o convite ao secretário Bruno Covas, ao deputado Major Olímpio (PDT) e aos ex-secretários da Casa Civil Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), hoje senador, e Luiz Antonio Guimarães Marrey.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mensalão da ALESP: Lista dos 22 deputados sob suspeita, porque barram CPI da corrupção

A Assembléia Legislativa de São Paulo (ALESP) precisa urgente fazer uma faxina na corrupção da casa. As denúncias são cristalinas como a água, muito sérias, e não tem como tapar o sol com a peneira.

Mas a tropa de choque dos deputados do PSDB, aliados ao governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP)anunciou a recusa em assinar a CPI para apurar o "mensalão" das emendas parlamentares denunciada pelo deputado Roque Barbieri (PTB/SP).

O deputado disse que entre 25% e 30% de seus colegas recebem dinhero para vender emendas parlamentares. Isso daria entre 23 e 28 parlamentares.

A bancada do PSDB tem 22 deputados, o número coincide (muito próximo) com os 25% de deputados citados por Roque Barbieri.

Assim toda a bancada tucana se coloca sob suspeição perante a população.
Afinal tem medo do quê?
O que tem a esconder?
Estão no "rolo"?

Muitos destes deputados planejam se candidatar a prefeito no ano que vem. O eleitor deve anotar e lembrar destes nomes, para pensar bem no quanto eles estão impedindo estancar a roubalheira, quando eles vierem pedir seu voto em 2012 (ou 2014 de novo).
São estes os nomes dos tucanos que não deixam fazer uma faxina na banda corrupta da ALESP:

Deputados do PSDB que acobertam os corruptos da ALESP ao barrarem a CPI Região (base eleitoral)
Analice Fernandes Taboão da Serra
Ary Fossen Jundiaí e região
Barros Munhoz Capital, Itapira
Carlão Pignatari Região Noroeste do Estado, Votuporanga
Carlos Bezerra Capital
Cauê Macris Americana, Região Administrativa de Campinas
Célia Leão Campinas
Celino Cardoso Freguesia do Ó, São Pedro e região, Vila Brasilândia
Celso Giglio Osasco
Fernando Capez Grande São Paulo, Interior
Geraldo Vinholi Catanduva, Itápolis, Penápolis
Hélio Nishimoto São José dos Campos
João Caramez Capital, Região Oeste da Grande São Paulo
Marcos Zerbini Capital - Zona Norte, Capital - Zona Oeste, Grande São Paulo
Maria Lúcia Amary Região Sudoeste do Estado, Sorocaba
Mauro Bragato Presidente Prudente e região
Orlando Morando Grande ABC
Pedro Tobias Bauru e região
Roberto Engler Franca e região
Roberto Massafera Araraquara e região
Samuel Moreira Capital, Litoral Sul, Vale do Ribeira
Welson Gasparini Ribeirão Preto
dos Amigos Presidente lula
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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Alckmin cortou 52% dos investimentos e derrubou regionalização do Orçamento


A Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realiza audiências públicas em todas as regiões do Estado para discutir com a população o Orçamento Público Estadual.

Esses debates são importante conquista da sociedade paulista, resultado da iniciativa do PT na Assembleia em defesa da democratização do Orçamento paulista.
Em 2010, este processo avançou um pouco mais no Legislativo estadual: a Comissão de Finanças e Orçamento aprovou dezenas de emendas regionais para o Orçamento de 2011, fruto das principais demandas apresentadas pela população nas audiências públicas regionais.

Infelizmente, o governo do Estado continua resistindo em avançar na participação efetiva da sociedade na elaboração do Orçamento Estadual. No ano passado, todas essas emendas foram vetadas pelo governador.

Nos últimos seis anos, as audiências públicas possibilitaram que todos os 94 parlamentares apresentassem demandas e emendas que refletissem as necessidades da população.
Neste ano, a Assembleia aprovou na LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias – de 2012 a regionalização do Orçamento Público Estadual, garantindo que a população possa saber quanto o governo pretende investir em cada região do Estado.

Mais uma vez o governador Geraldo Alckmin vetou esta medida de transparência das contas públicas. Cabe ao povo paulista se organizar para garantir a derrubada deste veto.
Com o aquecimento da economia, o Orçamento do Estado cresceu 13% de 2009 para 2010, ou seja, saltou de R$ 119 bilhões para R$ 135,6 bilhões. Agora, em 2011, apesar de no primeiro semestre a arrecadação do Estado ter subido 5,4%, o que significa mais R$ 6 bilhões no caixa, o governador Geraldo Alckmin cortou os investimentos em 52%, prejudicando áreas como saúde, educação, segurança, habitação e transportes metropolitanos.

Fortalecer o Poder Legislativo e a participação popular em cada região do Estado de São Paulo é questão de cidadania e de respeito à população, que paga impostos e tem direito a opinar na destinação dos recursos públicos.

Enio Tatto
Líder do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Bruno Covas, neto de Mário Covas, desmente Alckmin

Xiii... O secretário de meio-ambiente do governo Geraldo Alckmin, deputado estadual licenciado Bruno Covas (PSDB/SP) entregou o jogo em entrevista ao jornal Estadão.

Ele confirmou que a prática do "mensalão" paulista da venda de emendas na Assembléia Legislativa de SP, denunciada pelo colega Roque Barbieri (PTB/SP).

A declaração desmente o governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP), pois o governador tentou desqualificar a denúncia, se negando a fazer o que qualquer gestor público de bem se sente na obrigação de fazer: abrir um inquérito administrativo e fazer uma auditoria. O governo federal, desde 2003, quando Lula assumiu a presidência faz isso como rotina, através da CGU (Controladoria Geral da União), sempre quando há este tipo de denúncia.

Depois da denúnica de seu secretário Bruno Covas, agora o governador tucano não tem mais desculpas. Ele tem que parar de jogar a corrupção tucana para baixo do tapete, e tomar duas providências:

1) abrir as contas de suas secretarias de estado envolvidas com a liberação de verbas para uma auditoria externa e independente;

2) ordenar sua base a votar pela imediata abertura de uma CPI da venda de emendas na Assembléia Legislativa, para fazer uma faxina na corrupção paulista. Por conflito de interesses, não é ético nomear para presidente e relator da CPI nenhum deputado que teve verbas liberadas para suas emendas.

Leia também:

- Bruno Covas acoberta prefeito corrupto e corruptores

- Alckmin foi avisado do "mensalão" na ALESP e se recusa a investigar e auditar

- Deputado denuncia mensalão da Base de Alckmin. Cadê a OAB? Cadê a faxina na corrupção em SP?Cade a Imprensa?Cadê a faxina na corrupção em SP?

Vi no Saraiva 13

domingo, 25 de setembro de 2011

Geraldo Alckmin foi avisado do "mensalão" na ALESP e se recusa a investigar e auditar


O governador Alckmin (PSDB/SP) já liberou R$ 188 milhões do dinheiro público para emendas parlamentares em 2011, até agora, faltando mais de um trimestre para fechar o ano.

O deputado estadual Roque Barbieri (PST/SP), em nova entrevista, confirmou tudo sobre suas denúncias do "mensalão" paulista na Assembléia Legislativa (ALESP), e disse que alertou o governo paulista e as secretarias estaduais de planejamento e da casa civil.

E agora, Alckmin? Que providências foram tomadas?

Geraldo Alckmin desqualifica dencuncias de Roque Barbieri
Ontem a atitude do governador tucano exalou forte mau cheiro de corrupção, ao correr na imprensa amiga para abafar o caso, desqualificando as denúncias vindas de um deputado de sua própria base, e se recusando a sequer tomar providências óbvias como abrir um inquérito administrativo e fazer uma auditoria para apurar tão graves denúncias.

O Ministério Público Estadual já decidiu abrir inquérito

O deputado disse que entre 25% a 30% dos deputados vendem emendas parlamentares do interesse de empreiteiras e até "projetos educacionais". As emendas, depois, são liberadas, e pagas com dinheiro público, pelo governador tucano.

Roque explicou o funcionamento do esquema: um deputado (da base governista de Alckmin) procura uma empreiteira e diz: "eu tenho 2 milhões de emenda, quanto você me paga?"... Depois de fecharem o negócio, acertando o percentual do suborno, o empreiteiro procura um prefeito para alocar os recursos em alguma coisa que eles combinam...

Disse ainda que, se intimado em juízo, citará 1, 2 ou 3 nomes para dar exemplo do "modus operandi" da bancada da corrupção, que Alckmin se recusa a investigar.
Veja a Denúncia

Deputado denuncia mensalão da Base de Alckmin. Cadê a OAB? Cadê a faxina na corrupção em SP?Cadê a Imprensa?

Fonte:Os Amigos do presidente Lula 

Divulgue aos seus contatos nos botões abaixo ,pois a imprensa Omissa abafará .

Veja mais sobre o DESGoverno de Alckmin no Orkut ou Facebook.

A revista Veja mente como sempre - Denuncia Grave Por Rodrigo Vianna da Record

Veja como a Veja não dá pra ler . Em denúncia feita pelo jornalista Rodrigo Vianna da Rede Record , a revista dos "Civita" é irresponsável e caluniosa . Segundo Laurindo Leal Filho (professor de jornalismo da USP) , a revista se tornou um planfeto a serviço dos setores mais conservadores da sociedade brasileira .

Acessem as 100 Capas Golpistas da Veja CLICANDO AQUI

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Deputado denuncia mensalão da Base de Alckmin. Cadê a OAB? Cadê a faxina na corrupção em SP?Cade a Imprensa?

do Amigos do Presidente Lula
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O deputado estadual paulista Roque Barbiere (PTB), conhecido como Roquinho, concedeu entrevista ao programa "Questão de Opinião", no site do Jornal "Folha da Região" de Araçatuba, e soltou a seguinte bomba:


 Entrevistador: - É verdade que tá cheio de deputado que vende emenda, trabalha para empreiteira, faz lobby com prefeitura vendendo, inclusive, projetos educacionais?

Deputado: - É! Não que tá cheio, tem bastante que faz isso. Não é a maioria, mas tem um belo de um grupo que vive, sobrevive e enriquece fazendo isso.

Entrevistador: - De 100%, você chutaria um tanto?

Deputado: - 25 a 30%.

Entrevistador: - 25 a 30%... você pode citar um?

Deputado: - Poderia, mas não vou ser dedo-duro e não vou citar. Mas existe! Existe ao meu lado, existe de vizinho, vejo acontecer, falo para eles, inclusive, para parar. Aviso que se um dia vier cassação do mandato deles, não vir me pedir o voto que eu vou votar para cassá-los, mas não vou dedurar.

Em 2004, Roberto Jefferson fez denúncia semelhante e resultou em tres CPI's, na maior cobertura midiática promovida pela imprensa dia-e-noite, sem parar, da história do Brasil.

E agora, governador Alckmin (PSDB/SP)? Vai deixar a ALESP (Assembléia Legislativa) abrir uma CPI só que seja, para os supostos 70% "honestos", investigarem os "supostos 30%" corruptos denunciados pelo deputado Roquinho? Ou tem medo desse mensalão bater na porta do Palácio dos Bandeirantes?

E agora, Globo? E agora, Veja? E agora, Folha (*)? Vão ficar caladas, protegendo a corrupção tucana, jogando a sujeira para baixo do tapete, só porque o governador Alckmin comprou com dinheiro público do contribuinte paulista R$ 9 milhões de assinaturas de seus jornais e revistas?

Na gestão anterior de Geraldo Alckmin no governo do Estado, já houve uma grave denúncia de um mensalão da Nossa Caixa (o banco do governo do estado de SP na época, depois vendido) para comprar apoio de deputados estaduais mediante anúncios superfaturados em jornais e rádios pertencentes aos deputados. Foi tudo abafado e engavetado. Dessa vez será diferente?

Por sinal, cadê a OAB? Cadê a indignação do Ophir Cavalcanti?

Em tempo:

Essa denúncia do deputado já virou alvo de investigação do Ministério Público Estadual.

Pizza de xuxu expressa: Geraldo Alckmin (PSDB) já correu na imprensa amiga para engavetar as denúncias.

O deputado Roquinho é da base aliada do governador tucano (e não é dissidente).

(*) O Estadão, por enquanto, se dignou a publicar a notícia, apesar de já estar aceitando as "explicações" de Alckmin de forma acrítica

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Governo de SP pode levar mais de 30 anos para melhorar Metrô , onde o PSDB DESgoverna é isso

O metrô de São Paulo expande-se de forma lenta e equivocada, aponta o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Junior. Ao “esticar linhas”, sem criar conexões, a ampliação do metrô aumenta a superlotação e o risco de acidentes. “O Metrô vem de um atraso de décadas que, somado a mais gente no sistema e à expansão lenta, cria superlotação. O que aumenta mesmo são os problemas”, critica.


Com o corte de investimentos na expansão do sistema no primeiro semestre, Altino calcula que o governo do estado de São Paulo levará mais de 30 anos para atingir a meta de 200 quilômetros de vias. Entre 2008 e 2010, a gestão estadual utilizou 37% a menos da verba disponível para a Companhia do Metropolitano de São Paulo.

Nesse período, dos R$ 9,58 bilhões previstos, foram gastos R$ 5,95 bilhões, segundo o Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo). Para os seis primeiros meses deste ano, o orçamento do estado previa investimentos de R$ 3 bilhões. O governo empenhou R$ 1,2 bilhão, mas não chegou a concretizar nenhum pagamento.

Na ponta do lápis, se o governo estadual mantiver o ritmo de ampliação atual das linhas – 2,35 quilômetros por ano, de acordo com relatório do próprio Metrô – a previsão de Altino é otimista, porque seriam necessários aproximadamente 55 anos. Atualmente, esse modal de transporte na capital paulista está perto de completar 70 quilômetros de vias.

Com os congestionamentos no trânsito da cidade cada vez maiores, o sindicalista prevê o metrô cada dia mais inchado. “Não há alternativa: ônibus e carro são piores”, critica. “O problema é que começa a cair a qualidade”. Na sexta-feira 12 de agosto, o metrô atingiu a marca de 4,1 milhões de passageiros, recorde de usuários num único dia.

Além da falta de investimentos, o metroviário aponta falhas no planejamento das linhas. Segundo ele, faltam conexões. “A Linha 4 – Amarela, por exemplo, não é eficiente, porque só ampliou a entrada e continuam existindo poucas saídas. Quem vem da zona leste continua sem ter alternativa para ir à avenida Paulista, por exemplo. A única via de integração passa pela Estação Sé”, detalha.

A Linha 5 – Lilás – teve aumento de quase 100% no fluxo de passageiros, informa Altino. Dos 130 mil passageiros diários no início, o atendimento passou para 250 mil. Além disso, a linha continua desconectada de outras do próprio sistema. A única conexão é com a Linha 9 – Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Acidentes

A lotação cada vez maior, segundo Altino, aumenta a insegurança nos trens. “Agressões sexuais são favorecidas pela superlotação. Também cresceram os acidentes em escadas e o empurra-empurra.”

As falhas nos trens também tendem a aumentar, diz. “Em relação à manutenção, o metrô funciona como carro: quanto mais lotado maior o desgaste”, explica. A frequência de manutenção preventiva, analisa, não é suficiente diante dos novos números.“Não chega a haver risco, mas com o número de passageiros cada vez maior, seria necessário mais manutenção”.

Novas máquinas colocadas em operação no sistema também preocupam. “Já chegaram com problemas” diz. “O Caf (os novos trens são chamados pelo nome da empresa que os fabrica) é mais alto que o normal e fica acima da plataforma”, relata. Apesar de a empresa ter rebaixado os vagões no limite, os trens ainda estão em desacordo com o nível das plataformas, dificultando o acesso de cadeirantes, por exemplo. “Compraram os trens com padrão errado”, denuncia.

O novo sistema de sinalização e gerenciamento das composições, chamado de CBTC (Controle do Trem Baseado em Comunicações, na sigla traduzida do inglês) é outra preocupação. “Nos testes na linha 2 apresentou problemas”. O novo sistema permite aproximação maior entre os trens e redução dos intervalos. Mas se não estiver funcionando adequadamente aumenta a probabilidade de acidentes. Para o sindicalista o número de testes ainda é insuficiente para garantir a segurança do sistema. “No metrô qualquer falha, por menor que seja, causa tumulto”, alerta.

México, Santigo e Buenos Aires

O metrô paulistano é tido como um dos mais modernos do mundo, mas o serviço poderia ser muito melhor se não fosse a lentidão com o que o governo do Estado investe no sistema, que começou a operar nos anos 1970 e possui 70 quilômetros de extensão divididos em sete linhas.

A média diária de passageiros é de 3,4 milhões, sendo que a cidade tem quase 12 milhões de habitantes e é o centro de uma Região Metropolitana com 20 milhões de pessoas.
A Cidade do México, centro de um conglomerado urbano com o mesmo número de habitantes, começou seu sistema metroviário na mesma época que o de São Paulo e já chegou a 202 quilômetros em suas 11 linhas.

A Grande Santiago, no entorno na capital do Chile, também inaugurou sua primeira linha em meados dos anos 1970. Com 6,6 milhões de habitantes, a cidade é servida por 105 quilômetros e cinco linhas de metrô, e deve chegar a 120 quilômetros em 2014.
Buenos Aires, na Argentina, começou a construir suas linhas subterrâneas no início do século 20. Hoje conta com 56 quilômetros em seis linhas, para uma população de 3 milhões de pessoas.

Fonte: Rede brasil Atual

Governo das Elites: policiais remanejados para cuidar dos ricos de bairro de elite e áreas carentes ficam desprotegidas

geraldo alckmin,lu alckmin e a elite paulistana
 Alckmin mais uma vez atende as orientações de FHC de deixar o povão de lado e concentrar nas elites.
Um absurdo privilegiar patrulhamento policial em bairro de elite,sendo que essas pessoas têm grana de sobra para pagar segurança particular.
Após pressão de moradores do Morumbi, área nobre da zona oeste de São Paulo, o governo estadual remanejou ao menos 160 policiais militares que trabalhavam em vários pontos da capital para patrulhar o bairro.

O policiamento foi reforçado, inclusive, com PMs que atuam em áreas da periferia, com índices de criminalidade acima da do Morumbi. Segundo o Comando-Geral da PM, não há prejuízo nas regiões que cederam policiais para o Morumbi.Policiais do Rocam (ronda com motos) e da Força Tática, espécie de grupo especial da PM dos 19º, 28º e 48º batalhões, todos na periferia da zona leste, reforçaram o policiamento na área.

De acordo com a polícia, o remanejamento foi provocado por conta do aumento da criminalidade na região e não há prazo para os policiais retornarem aos seus postos.Cerca de 2.000 moradores da região fizeram, em agosto, um protesto contra a violência. A manifestação ocorreu perto do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo.

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, entre janeiro e julho, 11 pessoas foram mortas na região do Morumbi. A área é atendida pelo 34º e 89º DPs.Só no 44º DP, em Guaianazes (zona leste), uma das delegacias cobertas pelo 28º batalhão, foram nove assassinatos no mesmo período. Em toda a cidade, foram 603 assassinatos de janeiro a julho deste ano.

sábado, 17 de setembro de 2011

Conselheiro do TCE indicado por Serra e Alckmin tentou afastar a juíza do caso da corrupção da ALSTOM

do Blog Os Amigos do Brasil

Conselheiro do TCE que tentou afastar juíza do caso Alstom, é dono de ilha e de prédio

Conselheiro do TCE (nomeado por Serra/Alckmin) tentou afastar a juíza alegando que ela agia com parcialidade. Conselheiro do TCE, Robson Marinho, investigado em caso Alstom é dono de ilha e de prédio

PSDB patrocinadooo pela ALSTOM a corrupção
Por votação unânime, o Tribunal de Justiça (TJ) rechaçou estratégia do conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que pretendia afastar de seu caminho a juíza do caso Alstom, Maria Gabriela Pavlópoulos Spaolonzi, da 13.ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a quem ele atribui parcialidade.
Alvo de severa investigação da Promotoria de Defesa do Patrimônio – braço do Ministério Público Estadual que combate improbidade e corrupção –, Marinho é suspeito de ter recebido propinas da multinacional francesa para garantir contratos de grandes obras de estatais do governo paulista, nos anos 90.
Em 2009, em ação de sequestro movida pela promotoria, a juíza Maria Gabriela Spaolonzi mandou bloquear bens de Marinho no exterior – ele teria pelo menos US$ 1 milhão em conta na Suíça – e de outras 18 pessoas físicas e jurídicas citadas.
Em 2010, em outra ação – denominada cautelar de exibição –, ela quebrou o sigilo bancário e fiscal do conselheiro e de outros protagonistas do caso. “As investigações revelam que, de forma efetiva, altos valores foram desembolsados e trilharam por caminhos obscuros e fraudulentos até as contas de agentes políticos, funcionários do governo e terceiras empresas a eles diretamente relacionadas”, assinalou a juíza, na ocasião.
Contra as decisões da magistrada, Marinho recorreu ao TJ, inicialmente para trancar a investigação. Mas a Corte não acolheu o pedido e manteve as ações em curso.
O passo seguinte do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado foi ingressar com “exceção de suspeição”. Alega parcialidade de Spaolonzi, prejulgamento da causa e que a juíza estaria decidindo sempre a favor do Ministério Público. As ações do Ministério Público Estadual são subscritas pelos promotores de Justiça Saad Mazloum e Silvio Marques.
Não apenas o conselheiro do TCE tentou afastar a magistrada do caso Alstom. Outros dois investigados buscaram a mesma via, a da suspeição, em quatro demandas diferentes – todas repudiadas por unanimidade pelo TJ. Marinho argumentou que “a julgadora não dispõe da necessária isenção de ânimo para continuar na presidência da ação cautelar de exibição”. No Tribunal de Justiça, ruiu a tese do conselheiro. Fonte: Estadao
Conselheiro do TCE investigado é dono de ilha e de prédio
Robson Marinho diz que comprou ilha na baía de Paraty em 1993 por R$ 100 mil, antes de assumir cargo no governo CovasO prédio de oito andares, com 16 salas de escritório, vale cerca de R$ 2 milhões no mercado; Marinho diz ter aplicado metade desse valor


Ilhas são associadas no imaginário popular a milionários. O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Robson Marinho, que não se considera milionário, tem uma ilha na baía de Paraty, litoral sul do Rio. Tem também um prédio comercial de oito andares numa das regiões nobres de São José dos Campos (SP).A ilha de Araçatiba tem cerca de 70 mil metros quadrados e construções modestas para uma região que abriga imóveis da Xuxa e da família Marinho, da Rede Globo: são duas casas pré-fabricadas, de acordo com o próprio conselheiro.
Marinho chega à ilha em uma lancha sua, de 21 pés, com motor de popa, avaliada em R$ 25 mil, segundo ele. Lá, tem também uma traineira, avaliada por ele próprio em R$ 20 mil.O conselheiro é investigado pelo Ministério Público sob a suspeita de ter recebido propinas da Alstom para facilitar os negócios da empresa com o governo paulista.As iniciais RM aparecem em documentos enviados ao Brasil pelo Ministério Público Suíço. Num trecho de um documento, RM é apontado como “ex secretaire du governeur” (ex-secretário do governador). Há ainda uma anotação de que o dinheiro seria usado para fazer pagamentos a “le tribunal de comptes” (tribunal de contas).Marinho foi coordenador da campanha que levou Mário Covas (1930-2001) ao governo de São Paulo (1995-2001). Foi chefe da Casa Civil entre 1995 e 1997, quando Covas o nomeou conselheiro do TCE.Marinho gargalha quando associam a ilha às suspeitas em torno da propina paga pela Alstom. “Comprei essa ilha em 1993, antes de assumir qualquer cargo no governo”, conta.
“Eu tinha uma casa e um terreno em Caraguatatuba, e a corretora que vendeu me trouxe um filme da ilha”.Diz ter pago por volta de R$ 100 mil, o mesmo preço de um apartamento de três dormitórios em Caraguatatuba na época, numa comparação feita por ele. Hoje, ele avalia a ilha entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão -as casas consumiram R$ 300 mil, segundo o conselheiro: “A ilha deu uma bela valorizada. Foi um excelente negócio”.Dois corretores consultados pela Folha, sob a condição de que seus nomes não fossem citados, dizem que uma ilha como a de Marinho vale hoje de R$ 2 milhões a R$ 2,5 milhões.
O prédio de oito andares, com 16 salas de escritório, vale cerca de R$ 2 milhões, segundo corretores. O conselheiro diz ter investido a metade desse valor. O dinheiro veio da venda de uma casa por R$ 750 mil, e R$ 300 mil foram financiados.Marinho diz ter renda suficiente para justificar essas compras -ganha R$ 21 mil mensais líquidos do tribunal e diz trabalhar desde os 13 anos. Conta que trabalhava com turismo na Breda.Afirma que foi envolvido numa trama que tem um quê de absurdo: “Estou sendo incriminado por um bilhete anônimo que diz que RM arrecadou R$ 7 milhões para distribuir para políticos que garantiriam contratos para a Alstom. Essas iniciais são as minhas, mas não assumo que seja eu no documento. Quem acusa tem de provar”.Ele diz que essa suspeita só pode partir de alguém que não conheceu o estilo Covas: “Ele não deixava eu conversar com empresários. Só falava com prefeito, com deputado”.O conselheiro repudia a idéia de que beneficiou a Alstom ao defender um contrato do Metrô de três anos que durou dez a mais: “Durou tudo isso porque a tecnologia mudou”. O tribunal reprovou o contrato. 
Fonte: Aqui  na Folha
Por


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tarifas de ônibus intermunicipais de SP já estão 8,88% mais caras

Medida autorizada pela Artesp(autarquia do Governo de São Paulo) começou a valer à 0h desta sexta (16).
Reajuste busca recompor custos operacionais das empresas. 

As tarifas dos ônibus das linhas intermunicipais - exceto as que operam dentro de regiões metropolitanas - estão 8,88% mais caras a partir da 0h desta sexta-feira (16).  A Agência Reguladora de Transportes Públicos Delegados do Estado de São Paulo  (Artesp) afirma que esse é o primeiro reajuste autorizado em 18 meses e está abaixo da inflação.
Segundo a Artesp, o cálculo do reajuste representa a recomposição de custos operacionais entre janeiro de 2010 e junho de 2011. O índice inflacionário do período, pelo IPCA, ficou em 10,01%. Segundo a Artesp,  para  obter mais informações sobre o novo preço das passagens é preciso entrar em contato diretamente com  cada empresa de ônibus.
Foram consideradas as variações de diversos itens como os salários da categoria reajustados em cerca de 23% nos dois últimos dissídios da categoria e o custo de pneus que subiu até 29,95%.
A Artesp afirma que mais de 446 veículos 0 km foram incluídos na frota do transporte intermunicipal do estado de São Paulo no ano de 2010.

A Artesp regulamenta e fiscaliza a operação do sistema de transporte intermunicipal de passageiros em todo o estado, exceto nas ligações de competência da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) em áreas circunscritas às regiões metropolitanas de São Paulo, de Campinas e Baixada Santista
Foto: Del Rodrigues - Desde hoje, passageiros pagam mais para viajar a cidades do Estado de São Paulo do portal tribuna Piracicaba
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Felipe Poleti
felipe@tribunatp.com.br


Desde a zero hora de hoje – 16 de setembro – as tarifas dos ônibus das linhas intermunicipais sofreram reajuste de 8,88%. Segundo a Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a nova tarifa veio após 18 meses sem aumento. O reajuste, calculado e autorizado pela Artesp, vale para as linhas intermunicipais do Estado de São Paulo, exceto as que operam dentro das regiões metropolitanas.

Ontem, as passagens para São Paulo, Jundiaí, Sorocaba, Campinas, Rio Claro, Americana, Limeira e Santa Bárbara d’Oeste custavam R$ 32,80; R$ 23,20; R$ 21,45; R$ 13,80; R$ 8,95; R$ 8,55; R$ 7,15; e R$ 5,70; respectivamente. A partir de hoje, já com o reajuste de 8,88%, os valores passarão a ser de R$ 35,71; R$ 25,26; R$ 23,35; R$ 15,02; R$ 9,74; R$ 9,30; R$ 7,78; e R$ 6,20; respectivamente.

Na tarde de ontem, apesar de os guichês de vendas de passagens mostrarem aviso sobre o aumento das passagens, algumas pessoas ainda ficaram surpresas com os novos valores. “É um absurdo. Sobe um monte de tarifa e em nosso salário não se acrescenta nada ou quando sobe é muito pouco”, reclamou Luzia Correia de Oliveira, de 54 anos, que, ao lado de sua irmã, veio de ônibus de Santa Margarida/MG – no centro da Zona da Mata mineira – com escala de São Paulo a Piracicaba para visitar seu irmão.

De acordo com a Artesp, o cálculo do reajuste representa a recomposição de custos operacionais entre janeiro de 2010 e junho de 2011. “O índice inflacionário do período, IPC-A, ficou em 10,01%. Foram consideradas as variações de diversos itens, como os salários da categoria, reajustados em cerca de 23% nos dois últimos dissídios da categoria, e o custo de pneus, que subiu até 29,95%”, informou a agência, por meio de comunicado à imprensa.

SUBURBANA – Na tarde de ontem, a Viação Noivacolinense (Vinco) informou, por meio de nota, que a tarifa para as viagens entre as cidades de Rio das Pedras e Piracicaba também sofreria reajuste a partir de hoje, saindo dos atuais R$ 2,40 para R$ 2,60. “É um absurdo isso. Há pouco tempo, já subiram muito a tarifa aqui em Piracicaba. Agora, pra mim, que venho de lá até aqui todo dia, fica cada dia mais difícil”, declarou Fátima Ferreira Lima Silva, de 53 anos, moradora de Rio das Pedras.
Segundo a Artesp, mais de 446 veículos zero quilômetro foram incluídos na frota do transporte intermunicipal do Estado de São Paulo em 2010, o que contribuiu diretamente para o conforto e segurança dos usuários. Do total de acidentes ocorridos em 2010 na malha rodoviária estadual, apenas 0,88% envolveu ônibus do sistema intermunicipal do Estado de São Paulo. “Vim de São Paulo até aqui com muito conforto, mas isso não é motivo para subirem as passagens. Não dá pra entender esta turma”, brincou a mineira Luzia.